Programa de Trabalho

Apresentação

A defesa enfática da UFU como Universidade pública, gratuita, de qualidade, laica e referenciada no desenvolvimento e na justiça social, deve ser um princípio básico de todos(as) os(as) candidatos(as) a Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da Instituição. O Prof. Marcio Magno Costa e a Prof.ª Ana Marta de Souza têm esse firme compromisso inicial.

 

O contexto global de ataques à educação, à ciência e às artes, intensos avanços tecnológicos, comunicação digital, conflitos políticos e sociais de toda ordem, mudanças climáticas, transição energética, enfim, toda a agenda do nosso tempo, exige da Universidade um protagonismo na transformação das pessoas e do meio, promoção do desenvolvimento com inclusão social, responsabilidade ambiental e respeito às diferenças.

 

As candidaturas do Prof. Marcio Magno Costa e da Prof.ª Ana Marta de Souza foram idealizadas, planejadas e ora se apresentam como candidaturas propositivas, patenteadas e fortalecidas pela capacidade de diálogo, de equilíbrio e de resultados demonstrados ao longo de trajetórias de muitas – e muito bem-sucedidas – experiências na gestão acadêmica e administrativa. Vivências e histórias de vida e trabalho que ratificam e chancelam a preocupação central desta candidatura, que se anuncia como marcadamente institucional, sem coloração partidária e sem discriminação de qualquer natureza.

 

Neste sentido, o Prof. Marcio Magno e a Prof.ª Ana Marta propõem reconquistar a confiança nas várias relações que são estabelecidas dentro da Universidade. Integrar e transformar, este é nosso lema. O atual desenho administrativo levou a uma fragmentação da Instituição, isolando as diversas Unidades Acadêmicas e Administrativas, promovendo o individualismo, prejudicando o esforço conjunto, o desenvolvimento de projetos interdisciplinares e, em última instância, a identidade UFU. Portanto, precisamos construir e reconstruir pontes para promovam a integração, e trilhar o caminho da transformação.

 

Ressalta-se que um de nossos compromissos centrais é o enfrentamento sem tréguas à evasão, à retenção e às vagas ociosas. Isso se faz através da diversificação dos mecanismos de seleção e ingresso de estudantes; políticas ativas de permanência, notadamente por meio da assistência estudantil; modernização de currículos e do próprio processo de ensinar e aprender; programas especiais de recuperação; maior integração entre os cursos; projetos de ensino específicos para atender a especificidade de cada área ou curso; calendários acadêmicos equilibrados, sem artificialidades, e que respeitem professores(as) e estudantes; liberdade de cátedra. Enfim, há muito por fazer e faremos seguindo o lema: Mais e mais oportunidades de aprender, com liberdade de ensinar.

 

O dinamismo, o entusiasmo e a força, concentrados neste projeto, refletem a intenção de um exercício de gestão integrativo, diligente e vigoroso e, ao mesmo tempo, ciente de uma condição institucional, na qual o cuidado e o respeito devem primar pela qualidade, pela competência no trato do bem público, no caráter e espírito coletivo, para que nossa UFU seja modelo de instituição que cumpre seu papel social, relacionando-se de forma sensível, ampla, plural e propositiva, com o ambiente que a cerca nas mais diferentes áreas. Como consequência, a sociedade reconhecerá a todos(as) nós como um conjunto indissociável – Universidade pública, gratuita, de qualidade, laica e referenciada no desenvolvimento e na justiça socialInstituição compatível com anseios e conquistas, atuais e futuras! 

A tríade indissociável: Ensino, Pesquisa e Extensão  🔍

Ensino, Pesquisa e Extensão. Eis a tríade indissociável da Universidade Federal de Uberlândia, conforme o Art. 207 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Nosso compromisso norteador, obrigação primeira, objetivo maior, que motiva e justifica todas as nossas ações. Três pilares de sustentação e três bandeiras, entrelaçadas e empunhadas por todas as pessoas que compõem a Universidade, num ambiente de institucionalidade configurado para promover o ensino, fomentar a pesquisa e fazer com que o conhecimento que produzimos encontre e dialogue com a Sociedade.

Sabemos o que precisamos, o que queremos, o que temos o dever constitucional de oferecer, sabemos, enfim, que ainda temos muito a construir.

Nosso Ensino de Graduação não vai bem. Temos enfrentado ingresso pífio em muitos dos nossos cursos de graduação, e altíssimos índices de evasão e retenção, na maioria deles. Essas particularidades, agravadas com a severidade da pandemia da covid-19, acabaram por naturalizar algumas situações nocivas à Educação, sem haver, no entanto, ações efetivas de enfrentamento aos abismos de formação abertos e quase sem fim. 

Nossa Pós-Graduação também aponta desafios, desde a centralização excessiva de algumas ações da gestão à falta de ações coordenadas para apoio a programas com baixa demanda além de inúmeras dificuldades institucionais pela falta de sincronismo entre os calendários acadêmicos da Pós-Graduação e da Graduação. 

Ainda que associado mais diretamente à Pesquisa, mas também com grande consequência sobre a Pós-Graduação, sofremos nos últimos quadriênios com a escassez de editais internos de fomento à pesquisa, resultado da centralização de recursos.

Outro impacto à pesquisa decorre da operacionalização e condução dos processos de seleção de bolsistas de iniciação científica. Nos dois últimos anos tivemos editais de seleção para bolsas que não consideraram o histórico escolar dos estudantes, nivelando, de igual para igual, candidatos com quaisquer coeficientes de rendimento. Um recado desastroso aos nossos jovens, um desestímulo aos estudos e à dedicação, um desrespeito aos princípios mais básicos da nossa Academia.

Na Extensão, estamos implementando a denominada curricularização como instrumento importante para o crescimento e o fortalecimento da atividade extensionista, mas que se impôs por meio de regramentos pouco flexíveis, sem a devida consideração e valorização das especificidades das muitas áreas e cursos da Universidade.

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As pessoas que fazem tudo acontecer  🔍

A comunidade universitária inteira, estudantes, docentes, técnicos(as)-administrativos(as), funcionários terceirizados, todos(as) juntos(as) formam esse coletivo que dá vida, dinamismo e justificativa, conduzindo a Universidade para sua excelência e seu destino educacional. Essa comunidade é responsável pela interação e sustentação da tríade ensino-pesquisa-extensão, de forma cooperativa e responsável. Mesmo com todos os desafios, é necessário que a Universidade favoreça a estas pessoas mais acolhimento e mais bem-estar.

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A institucionalidade que tudo permeia  🔍

Eis o que garante a segurança, a harmonia e o equilíbrio necessários ao bom funcionamento da Universidade inteira. Só com estruturas institucionais bem estabelecidas, com normas, políticas e procedimentos claros, é que a Universidade pode assegurar a transparência, a responsabilidade e a equidade em suas ações. A institucionalidade proporciona um ambiente saudável para a convivência e propício ao ensino de qualidade, à pesquisa de alto nível e à prestação de serviços à sociedade. Ela também fortalece a governança, o controle e a participação democrática de todos os membros da comunidade acadêmica nas tomadas de decisões. É o pilar de sustentação para uma Universidade que espera cumprir seu papel de promover a construção do conhecimento, o desenvolvimento econômico e a justiça social.

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